Odense, dia 2, parte 2

Afinal não nos fomos embora! foi só uma pequena interrupção.

Continuemos então com o relato do nosso dia.

Antes de mais nada avisar-vos que se ainda não viram as noticias sem graça na televisão, estamos em guerra com a Grécia, aqui conhecida por Hellas, e com a Alemanha.

Passo a explicar: a nossa Inês estava na fila para fazer uns mortais e foi ultrapassada por umas gregas e uns alemães. Quando nos informou disso o nosso Group Leader, imediatamente telefonou para o Sócrates para que tomasse os devidos procedimentos. Além do mais como na nossa escola está um dos netos do Cavaco Silva, queixámo-nos a ele, e ele disse que iria contar tudo ao avô.

À hora que escrevo, já todos os petizes falaram convosco. Espero que tenham gostado. Quando quiserem já sabem que podem telefonar.

O jantar decorreu com acompanhamento de chuva e trovões. E de gritos dos gregos acompanhados de uns portugueses. Os nossos petizes.

Na hora de regresso, porque a chuva não permitiu que se realizasse a Garden Party, foi esperar uma aberta e correr para o autocarro.

Tinhamos que apanhar ou o 110 ou o 111. Aparece o 111 e o condutor diz que passa a 500m da escola. Surpresa da nossa parte, mas como não somos de cá há que acreditar. Diz que o 121 é melhor para nós. Aparece um 121 e lá vai ele conversar com o outro condutor. Diz para mudar-mos. Ok chefe, você é que sabe.

Lá vamos nós no 121, e passado uns minutos saimos por indicação do condutor. Conosco saem umas dinamarquesas. Vão perguntar a um posto de combustivel e ficamos a saber que afinal estamos a 2 km da escola.

Ai se o condutor nos aparece à frente!

De relevante no caminho só que quando tivemos de parar numa passagem de nível com uma só linha, após a passagem do comboio e quando me preparo para passar a linha sou avisado pela Celeste para ter cuidado que pode vir outro comboio! Repito, só havia uma linha!

Finalmente chegámos!

Cansados está na hora do banho, e penso que caminha é mesmo o que apetece ao pessoal.

Ricardo Jesus